Elaboramos uma série de depoimentos reais com clientes verdadeiros a fim de nos responder está pergunta: Por que devo sair do Brasil?

Cada um respondeu conforme sua realidade entretanto os motivos tem conexões entre si como: segurança, qualidade de vida (alimentação, saúde, trabalho) mas o tema: Educação/Estudo talvez é um quesito com grande peso. Confere agora  na íntegra os depoimentos e veja com qual você se aproxima:

1- Alexandre A. compartilhou:

Dei início ao Reconhecimento da Cidadania Italiana em 2015 e finalizei em 2016. Neste meio tempo casei, tive um filho o qual já está regularizado através do Consulado Italiano.

As razões principais para eu sair do Brasil: desigualdade social, educação, saúde e falta de perspectiva.

Como eu queria ter possibilidade de ter um emprego no exterior, fiz mestrado na Espanha no formato Part Time e conheci um professor que precisava de uma pessoa com o meu backgroud e minha experiência é de Gestão de Riscos. E, como eu tenho a Dupla Cidadania, pude participar de um processo de seleção o qual eu fui aprovado.

Para minha esposa, como ela é casada com um cidadão europeu, terá boas opções.

O clima é bom em Madri e a alimentação é rica. Qualidade de vida excelente bem como oportunidades para o filho. A saúde é de qualidade bem como a segurança.

-Conclusão: tive sorte!

Bom, o nosso comentário é que estamos orgulhosos por fazer parte desta história e ver a importância que a dupla cidadania tem neste processo tão minucioso como este. Queríamos ponderar sobre a conclusão do Alexandre: sorte.  ¨Sorte é quando a oportunidade lhe encontra preparado.¨ Roberto Shinyashiki

2- O que o Alexandre Dall’Ara nos disse sobre Doha, Qatar, país que trabalha e reside desde 2016, com sua família:

Galetto perguntou: Qual o maior diferencial em residir no exterior?

R: É a segurança da minha família que está em primeiro lugar. Onde moramos praticamente não há violência, pois as leis são muito rígidas. Em segundo vem à qualidade de vida, e a oportunidade de aprender novas culturas.

Galetto perguntou: Olhando para a categoria ¨pais que somos¨, como é a educação aos filhos, aonde você reside?

R: A qualidade do ensino é altíssima. As melhores escolas do mundo possuem campûs no Qatar. Nosso filho estuda em uma escola Suíça, está sendo alfabetizado em Inglês, porém com aulas de francês, alemão e cultura islâmica. E totalmente pago pela empresa que eu trabalho.

Galetto perguntou: Um filho teu nasceu fora do Brasil, como foi para a sua esposa, o nascimento, me refiro às instalações hospitalares, e o atendimento médico antes e durante o parto?

R: Sim, nosso filho mais novo nasceu em 2017. Mas ele é Brasileiro, natural do Qatar. Para ser Qatari, o pai ou a mãe devem ser Qataris (jus sanguinis). O Sistema público de saúde é muito bom e totalmente grátis, dentre os vários hospitais do país, escolhemos o Hospital Cubano, com médicos e enfermeiros cubanos. Por sermos latinos, foi muito simples a adaptação e a comunicação com os profissionais. Mas como também é frequentado por árabes, algumas regras tem que ser seguidas, como salas de esperas segregadas (masculina e feminina).

Galetto perguntou: E a Dupla Cidadania?

R: A cidadania italiana vem para acrescentar e facilitar nosso dia-dia em um mundo cada vez mais globalizado. O direito de residir na Europa, trabalhar e estudar é nosso objetivo. Tenho certeza que mais oportunidades aparecerão e portas se abrirão.

Bom, adoramos receber este depoimento e agregar valor a nós (Francyne e Jorge) como pessoas sem contar desta foto linda familiar tirada no Autódromo de Doha (o qual faz parte do calendário MotoGP). Gratidão!

3- Recebemos o relato de uma cliente a qual preferiu não se identificar, uma mulher distinta, casada, com conteúdo relevante dentro de si e, que está de mudança para a Europa, entretanto, eu ficamos lisonjeados com o rumo que a conversa seguiu pois, como ser humano que somos, cada um recebe e digere o motivo por sair do país de uma forma.

No caso especifico dela, compartilhou com letras garrafais que a Politica é o principal motivo e discorreu sua lista de argumentos e em suma é:  Autoritarismo que não pára de crescer em nosso meio.

Como o foco desta série não é falar sobre ponto de vista com relação a política mas sim, focar no que agrega, contudo, é legitimo ser um motivo ou razão que cidadãos imigram.

4- Entrevistamos um conterrâneo e cliente Sr. Alexandre Biazin e ele compartilhou sua experiência sendo casado e tendo 1 filho:

Residimos no sul da Alemanha (estado de Baden-Württemberg) desde 2015. E a região do lago Constança (Bodensee) na fronteira com a Suíça e Áustria. Um lugar muito agradável e tranquilo, onde no verão os alemães vêem para velejar e pedalar pelas inúmeras ciclovias que contornam o lago.

A  fase mais turbulenta foi a mudança do Brasil para Alemanha. Tivemos apenas 03 meses para organizar tudo e foi bem complicado, pois trabalhamos até a última semana antes da viagem. Muito coisa para organizar, serviços para cancelar, móveis e objetos para vender / doar. O nosso apartamento novo não foi entregue na data acordada e tivemos que vender quase tudo por não ter onde deixar. O apartamento foi entregue quase 06 meses depois que estávamos na Alemanha e optamos por deixa-lo fechado e o utilizamos quando vamos para o Brasil. Como fizemos uma Declaração de Saída Definitiva do Pais, se alugamos o apartamento temos que pagar 25% de imposto mensalmente (via DARF), mais 7% para a Imobiliária e então achamos que não compensava alugar.

Também foi bem difícil organizar a vida aqui na Alemanha, apesar de que tivemos uma consultora paga pela empresa, que nos auxiliou no inicio. Muito difícil encontrar imóvel para alugar na Alemanha (não tem, quando acha é caro e geralmente os alemães não gostam de alugar imóveis para estrangeiros).

Sobre o Sistema de Saúde, aqui não tem SUS e todos são obrigados a pagar um plano de saúde. Há falta de médicos na Alemanha (devido a dificuldade de ingresso no curso de Medicina) e então dependendo da especialidade, espera-se meses por uma consulta (Oftalmologista, por exemplo). Os médicos também tem um limite de pacientes que eles podem cadastrar, então conseguir encontrar um médico livre também não e tarefa fácil. Aqui, você precisa se cadastrar em um médico da família (Hausarzt) e ele é quem lhe encaminha para os especialistas. Há um Sistema integrado de informação, então tudo fica registrado no Sistema, o que facilita bastante a vida dos médicos e dos pacientes. O que nos pareceu estranho é o fato dos médicos raramente pedirem exames clínicos ou de imagem. E também não costumam receitar medicamento com facilidade. Exames de prevenção como câncer de mama e útero, só são solicitados após os 50 anos. Pelo que percebi os médicos são contra procedimentos invasivos (coleta de sangue, por exemplo) e exames de imagem (radiação). A boa notícia é que para as crianças todo medicamento e pago pelo convênio de saúde, quando ele é receitado pelo médico (raramente).

Sobre ter a cidadania italiana facilita a vida. Sem a cidadania, você precisa renovar o visto a cada 02 anos (provar que tem um trabalho e uma renda adequada, que tem condições de pagar o aluguel de um imóvel com no mínimo 70m2, que não precisa da ajuda do governo para se manter, além de pagar uma taxa de cerca de 120 euros). Cidadãos europeus também tem desconto para estudar em Universidades na Europa, além da facilidade de obter visto para entrar em outros países fora da UE.

Sobre o emocional e ficar longe da família e o preço alto a ser pago. Principalmente quando a família não tem disponibilidade física / financeira para viajar. Acho lamentável a criança crescer longe dos avos, tios e primos. Tomamos a decisão de todo anos passar as férias de verão no Brasil e isso tem um custo considerável no orçamento.

Não temos problemas com as datas comemorativas, pois nos parece apenas apelo comercial e isso não nos incomoda.

Mas a falta de vida social na Alemanha e algo pesado. Os alemães são muito fechados e arredios a estrangeiros. Sentimos uma melhora, quando passamos a frequentar a igreja, onde as pessoas são mais abertas ao contato.

Sobre o idioma que você não perguntou, mas acho importante falar da experiência em vir para a Alemanha sem falar alemão. Isso é até hoje o nosso calcanhar de Aquiles. Achávamos que morando aqui, aprenderíamos alemão como se aprende o inglês (em 01 ou 02 anos). Ledo engano. O alemão é tão complexo quanto o português e depois de uma certa idade, é complicado aprender alemão. O meu filho em 06 meses aqui já começou a falar alemão e inglês e hoje fala ambas as línguas fluente e sem sotaque.

Aqui na Alemanha se você não falar alemão você não é respeitado, não se integra,  não consegue trabalhar e nem mesmo estudar.

Então a minha dica de ouro e: estude alemão para obter no minimo um Certificado nível  B1 antes de vir, caso contrário você não conseguirá viver de forma plena aqui.

Impossível expressar em palavras o grande carinho pela família Biazin. Conhecemos há muitos anos e receber este relato e está Dica de Ouro (sobre o idioma), nos faz acreditar que estamos no caminho certo, fazendo um trabalho diferenciado.

5- Na terra da Rainha, temos cliente espanhol, Jaime Torres, que reside em Londres há 10 anos com sua família e compartilhou conosco alguns aspectos sobre sua vivência.

Nos respondeu que a qualidade de vida e experiência que hoje eles têm, não há motivos para voltar ao Brasil. Confere:

O trabalho para quem chega em Londres é proporcional ao seu nível de conhecimento do idioma ou seja, quem chega tem que estar disposto a trabalhar de repente, de lavar pratos em meio a outros brasileiros e ao longo do tempo, o serviço vai mudando se, o idioma também for melhorando. A carga horária é a mesma do Brasil de 8 horas mas existem determinados serviços que o pagamento será por hora, chamado de Part time.

Sobre o custo de vida, em primeiro lugar não é possível ficar comparando o valor de Reais com Libras pois, a experiência em Londres é única mas, o que é desproporcional é o aluguel. Se você quer ficar muito bem localizado, pagará mais. Entretanto até os que residem na Zona 4, pagam um valor considerável contudo, se for um solteiro terá que dividir um flat para diminuir os custos.

A alimentação é acessível até carro mas os custos adicionais são por conta de seguro e impostos.

Sobre o estudo aos filhos: ao longo dos anos de estudo sendo aluno com boas notas será encaminhado para uma boa faculdade (pois a faculdade será de acordo com a notas). Existem bolsas de estudo bem como convites de faculdades. E para finalizar como o estudo do Brasil não é valorizado é impossível comparar um recém-formado no Brasil com jovem formado em Londres!’

Mais uma vez, reforçamos com este relato que não há como comparar a vida no Brasil com a vida de quem reside no exterior, no caso Londres e novamente comprovamos que o estudo, qualidade de vida estão ligados ao que realmente tem valor para cada um.

Queremos agradecer ao Jaime, mais um cliente de anos o qual temos bom relacionamento. Obrigada! Sucesso sempre em tudo em sua vida!

6- Conhecemos uma cliente em potencial e em nossas conversas iniciais, sentimos que estávamos diante de uma mulher de conteúdo, profunda e perguntamos se poderia compartilhar conosco seu ponto de vista sobre Sair do Brasil e, a Vitoria Santiago, nos respondeu de imediato:

Eu fui pra Dinamarca e permaneci lá por três meses, nesse período eu me interessei por alguns programas de mestrado tanto na Dinamarca, quanto na Suécia. Na época eu ainda estava com o processo de moradia provisória em andamento e com quase tudo certo pra eu conseguir o meu visto. Até que o meu processo desandou todo e eu tive que voltar pro Brasil e achar outra forma de conseguir ficar por lá.

Após voltar pro Brasil, recebi o aceite pro programa de mestrado em engenharia na Universidade de Lund (uma das 100 melhores do mundo), só que por eu não ter o visto de moradia provisória, nem ser cidadã da União Europeia, eu teria que pagar 79 mil coroas suecas por semestre (na época o valor correspondia a, mais ou menos, 36 mil reais por semestre). Pra quem esperava conseguir estudar de graça, foi um baita balde de água fria, foi então que eu decidi correr atrás da minha dupla cidadania.

Tanto na Dinamarca, quanto na Suécia os estudos são de graça nos seguintes casos:

– ser um cidadão Europeu;

– ter permissão de moradia temporária ou permanente no país ( a temporária precisa ter possibilidade de se tornar permanente);

Em ambos os países é possível receber o auxílio do governo no período em que está na universidade, a pessoa deve se cadastrar no “Job Center” da região em que vive e estar disposta a encontrar um emprego. Para receber o auxílio, a pessoa deve trabalhar, no mínimo 11h/semana ou ir nas reuniões semanais do centro enquanto estiver desempregada.

Já na Noruega, os estudos são de graça pra qualquer pessoa do mundo. (Não esquecendo que lá é o país com um dos mais altos custos de vida). Não tenho informações sobre os auxílios de lá.

Eu achei muito mais oportunidades de crescimento fora do país, tanto relacionadas aos estudos, quanto ao mercado de trabalho na minha área. Enquanto eu estava morando em Copenhague, tive contato com muitas pessoas do ramo de construção e engenharia e percebi que a mentalidade relacionada ao trabalho na área de construção civil é muito diferente da existente no Brasil, principalmente na questão de valorização do tempo e do serviço do profissional.

Outra coisa que me motiva a querer sair do país foi a segurança que eu encontrei lá, junto com a facilidade de locomoção. Algumas vezes eu saía com meus amigos e voltava pra casa bem tarde, sozinha e com o celular na mão, usando o GPS. Nunca fui roubada ou assediada, o metrô parava perto de onde eu estava morando e funcionava 24h/dia.

Mais um motivo é a qualidade de vida. Enquanto eu estava por lá, eu andava muito de bicicleta, fazia caminhadas em parques visitava museus e tinha inúmeras opções de atividades diferentes espalhadas pela cidade.

E o último motivo é a cultura do país. Não é atoa que a Dinamarca é um dos países mais felizes do mundo!  Eles têm um ritmo mais calmo, sempre prontos pra comemorar algo e para ajudar. Acredita que se eles encontram algo na rua, caído no chão, eles pegam e colocam em algum lugar mais visível!? Me explicaram que fazem isso pra se o dono voltar procurando, achar com maior facilidade.

A cidadania italiana entra como a chave pra esse “baú do tesouro” com ela eu tenho a possibilidade de ir morar na Dinamarca, estudar de graça, ter acesso ao sistema de saúde dinamarquês, conseguir um emprego com maior facilidade e permanecer por lá por mais tempo, já que eu não me encaixo em nenhuma das opções em que aceitam brasileiros no país.

Nós da Galetto fomos enriquecidos com este relato e confessamos que iremos colocar em breve Dinamarca em nosso próximo destino. Desejamos fazer parte na concretização deste sonho e a queremos registrar a abertura deste baú, que é ser Reconhecida cidadã.

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